Sexto Sentido - Um poder que você tem e não sabe

Sexto Sentido - Um poder que você tem e não sabe

Todos nós possuímos faculdades psíquicas desconhecidas que se manifestam com maior frequência do que imaginamos. Esses poderes inconscientes já foram um meio de comunicação para o homem primitivo e são responsáveis pela intensa comunicação entre mãe e bebê.

Eles podem nos ajudar a solucionar problemas, tomar decisões comerciais, escapar de perigos e até encontrar nosso par ideal. Tais recursos — apelidados de sexto sentido — podem mesmo ser ampliados através de treinamentos adequados.

Você não morre tão cedo!

Todos nós já dissemos isso, perplexos, ao recebermos o telefonema de uma pessoa sobre a qual estávamos justamente falando ou pensando. Outras vezes, sonhamos com algum fato que realmente aconteceu. Fora aquela sensação estranha que nos previne de algum perigo.

Essas situações frequentemente nos deixam intrigados, mas nem sempre lhes damos a devida atenção. A maneira pela qual estamos acostumados a conceber a realidade nos leva a crer que é impossível a comunicação direta entre as mentes ou que possamos influir mentalmente sobre fatos que estão por acontecer. 

Isto, porque nos ensinaram que todo o conhecimento possível chega às nossas mentes por intermédio apenas dos cinco sentidos.

Acontecimentos desse tipo, no entanto, são muito mais frequentes do que imaginamos. Em geral são atribuídos a faculdades adormecidas no fundo do psiquismo humano. Quando se expressam, nos causam surpresa, vergonha ou até mesmo medo, já que desafiam a lógica que rege nosso mundo dimensional e casual.

Intuição, pressentimento, presságio, sexto sentido, percepção extra-sensorial, boa sorte ou simples coincidência são alguns dos nomes dados a esse tipo de fenômeno. Sua presença foi observada por todas as culturas, incluindo os chamados povos primitivos e as antigas civilizações, sendo que em várias ocasiões, seus protagonistas foram célebres personagens históricos. 

As evidências reunidas pelo os parapsicólogos são numerosas. Análises de milhares de casos espontâneos e diversas investigações realizadas em laboratórios parecem indicar que as faculdades psíquicas têm poderosa influência sobre nossa vida cotidiana.

Comunicação extra-sensorial

O termo sexto sentido é um tanto impreciso, já que hoje em dia são distinguidos no ser-humano pelo menos uma dúzia de sentidos — sem falar nos que existem em outros animais. 

A expressão foi primeiramente utilizada por Tardy de Montravel, discípulo de Franz A. Mesmer, para designar os fenômenos de percepção extra-sensorial (PES), observados com frequência por muitos médicos que fazem uso da hipnose. Posteriormente, o conceito foi retomado pelo neurologista Jean Martin Charcot e pelo médico Arthur Conan Doyle, criador do personagem Sherlock Holmes e um dos difusores do espiritismo. 

Foi justamente uma conferência de Conan Doyle sobre esse tema que despertou o interesse pela parapsicologia no Dr. J.B. Rhine, cujo reconhecimento acadêmico foi obtido depois de milhares de experiências realizadas em seu laboratório na Universidade de Duke.

|A percepção extra-sensorial (PES) é muito mais frequente do que imaginamos, sendo atribuída a faculdades adormecidas no fundo do psiquismo humano.

Quatro categorias definem os diversos fenômenos de PES: telepatia, clarividência, pré-cognição (ou premonição) e retro-cognição. Mesmo assim, ainda não sabemos se são fenômenos diferentes entre si ou se tudo é manifestação de uma faculdade única.

Telepatia

A telepatia é definida como a captação de que qualquer tipo de conteúdo psíquico — não somente conceitual, mas também emocional ou corporal — de outra pessoa, sem intermédio físico nem interferência da lógica. 

É o fenômeno mais comum e o mais estudado pela parapsicologia. Acontece com maior frequência na medida em que existe mais afinidade entre os sujeitos implicados e quando um deles experimenta a necessidade urgente de se comunicar com o outro. Essa forma de comunicação é capaz de ultrapassar qualquer barreira física ou espacial. 

Os casos mais interessantes são os de telepatia terminal, nos quais uma pessoa tem a impressão de receber uma mensagem de outra que inesperadamente, está agonizando ou acabou de morrer. 

Ignora-se a frequência com que acontecem tais experiências, já que somente constatamos o fenômeno se os implicados conseguem se encontrar pessoalmente para verificar o que de fato aconteceu.

Clarividência: visão remota e pré-cognição

A clarividência é o conhecimento extra-sensorial de fatos, lugares ou objetos distantes. É chamada assim porque a impressão subjetiva mais frequente nesses casos é a de “ver” alguma coisa. 

Quando a informação parece ouvida, o fenômeno se denomina clariaudiência. Nos casos de informações sentidas por tato, olfato ou paladar, o nome é clarisensibilidade. 

O Dr. Harold Puthoff do Instituto de Pesquisa da Universidade Stanford, propôs substituir esses termos por visão remota (VR). Ele demonstrou, através de experiências, que a maioria das pessoas que têm VR é capaz de descrever com precisão um lugar selecionado aleatoriamente. 

Seus colaboradores, Targ e Harary, também demonstraram ser possível treinar pessoas normais na utilização da VR, ensinando-as a distinguir suas impressões parapsíquicas sem interpretá-las ou analisá-las criticamente. Essas pessoas aprendem a traduzir as impressões de maneira correta e utilizá-las em sua vida cotidiana.

Depois de assistir às palestras de Puthoff, Targ e Harary, o parapsicólogo Scott Rogo reconheceu que a PES pode ser considerada uma experiência normal. Nos anos 30, Rhine havia assegurado que uma em cada cinco pessoas possuía habilidades extra-sensoriais. Targ e Harary, no entanto, demonstraram que 60 por cento das pessoas as possuem e podem desenvolvê-las.

Os povos mais diversos aceitam como algo comum essa habilidade, chamando-a de segunda visão. Sir Francis Bacon já havia proposto estudar o fenômeno cientificamente em pleno século XVIII, mas somente os discípulos de Mesmer começaram a fazê-lo, um século depois. São numerosos os exemplos históricos de personagens que experimentaram a PES. 

No ano de 48 A.C., o sacerdote Cornelius alegou ver, de sua residência em Pádua, na Itália, a batalha que estava acontecendo na cidade de Farsia, entre César e Pompeu. O papa Pio V disse ter visto, de seu quarto no Vaticano, toda a batalha de Lepanto, descrevendo mais detalhes dela do que os próprios soldados. 

Italo Calvino “escutou” estrondos de guerra ao longe que o fizeram imaginar que uma grande batalha estava acontecendo. Era exatamente o momento em que os Huguenotes foram derrotados em Dreux.

|O dr. Douglas Dean demonstrou que executivos confiantes em seus instintos obtêm melhores resultados financeiros.

Premonição

A pré-cognição é o conhecimento antecipado de fatos futuros que não poderiam ter sido deduzidos através da lógica. Quando ela nos adverte de que algo perigoso está por acontecer, recebe o nome de premonição. Ocorre geralmente durante os sonhos e é levada muito a sério pelas pessoas que têm 

consciência do fenômeno.

À medida em que aumenta o tempo transcorrido entre a pré-cognição e o fato anunciado, a confiabilidade no fenômeno tende a diminuir. 

Cerca de 40 por cento das predições acertadas que foram estudadas tinham sido formuladas um dia antes do fato acontecer. Em sonhos, alguns personagens famosos, como Júlio César e Abraham Lincoln, previram o momento e as circunstâncias exatas de suas mortes.

Retrocognição

A retrocognição é o conhecimento extra-sensorial de acontecimentos do passado. Apesar de nem sempre se dar muita atenção a isso, numerosos casos foram estudados por pesquisadores. 

O historiador Anold Toynbee escreveu sobre seis experiências pessoais desse tipo por ele vividas. Segundo Toynbee, ele entrou “em comunhão com tudo o que era, havia sido e ia ser um determinado episódio histórico”.

|Nos sonhos, as barreiras de nossa consciência e as limitações espaço-temporais desaparecem, facilitando a percepção extra-sensorial.

Uma faculdade atrofiada

A dra. Schmeindler observou que as manifestações de PES obtidas em Laboratório provam que sua experiência não é algo vago, débil, fugaz ou esporádico. Pelo contrário, os milhares de casos analisados “dão a impressão de que a PES é produzida regularmente, funcionando como uma faculdade precisa e potente”.

Durante mais de um século, os pesquisadores deram especial importância a uma série de pessoas que pareciam dotadas de capacidade para a percepção extra-sensorial. A existência dessa minoria foi observada por povos de todas as culturas, que fizeram dessas pessoas “diferentes” seus guias espirituais. 

Mas o estudo dos casos espontâneos e a experimentação realizada durante os últimos cem anos com gente “normal” convenceu a maioria dos especialistas de que a PES é uma capacidade latente em todo o ser-humano, podendo ser potencializada mediante um treinamento adequado.

O mesmo acontece com as habilidades artísticas, que alguns parecem ter nascido com elas e outros podem desenvolvê-las, em maior ou menor medida, durante a vida.

As experiências realizadas com animais indicam que eles também são dotados de poderes extra-sensoriais. Muitos estudiosos se perguntam se a PES não seria uma faculdade intrínseca ao ser humano, sendo atrofiada à medida em que a civilização foi se tornando mais complexa, podendo suprir a necessidade da PES. 

De fato, diversos antropólogos comprovaram que o homem das chamadas culturas primitivas — como os aborígenes australianos — parecem utilizar a telepatia com a mesma naturalidade com que usamos o telefone. 

Segundo o dr. Stanley Krippner, “hoje confiamos mais em instrumentos do que em nossos próprios sentidos. Somos como os pilotos dos aviões modernos, que preferem saber se o tempo está bom olhando para a tela do computador e não para o céu”.

|Alguns pesquisadores acreditam que esses poderes se atrofiaram por deixarem de ser imprescindíveis à sobrevivência humana.

Mesmo assim, os cientistas consideram que a PES continua exercendo influência cotidiana em nosso comportamento, ainda que não estejamos tão conscientes disso. 

A forma como esses poderes se manifesta é muito sutil e seu débil sinal é ainda atenuado ou deformado no momento em que tenta ultrapassar os umbrais da consciência. De um modo geral, somente quando a manifestação é muito intensa parecemos sentir sua presença.

|Depois de estudar os mecanismos da pré-cognição, Allan Vaughan conseguiu realizar, ele mesmo, muitas predições.

A natureza inconsciente das faculdades extra-sensoriais foi comprovada por experiências de transmissão telepática. Significativas variações foram registradas em eletroencefalogramas de um paciente inconsciente, coincidindo com os momentos exatos em que uma outra pessoa lhe transmitia uma imagem carregada de significado emocional.

Telepatia na relação pais e filhos

A partir de Freud, são números os casos de psiquiatras e psicanalistas surpresos com os aparentes vínculos telepáticos entre eles seus pacientes, o que fez com que muitos aceitassem a existência da telepatia. 

Alguns se aprofundaram nas pesquisas, considerando a simbiose materno-filial que se produz no útero como a matriz da PES. Segundo Jung e alguns de seus discípulos, a relação mãe-filho representa “uma situação arquetípica por excelência”. Um campo fértil para a telepatia.

|Freud e seus discípulos constataram, com a prática psicanalítica, fenômenos telepáticos na vida cotidiana.

Nos anos 30, o professor Price sugeriu que a mente humana necessita desenvolver um mecanismo que controle o fluxo contínuo de informações que chegam do inconsciente coletivo, para evitar a invasão de emoções e pensamentos alheios. 

Posteriormente, pesquisadores desenvolveram a idéia de que a consciência possui, de fato, esse mecanismo censor que se encarrega de controlar a percepção extra-sensorial.

O homem e a cultura ocidental, estão programados a reprimir as manifestações da mentalidade primitiva, como a telepatia, por exemplo. Mesmo assim, a telepatia é ocasionalmente reativada. 

Segundo o dr. Ehrenwald, essa reativação “mostra os signos reveladores de sua origem embrionária, apresentando todas as características funcionais dos processos primários freudianos e de representação simbólica, de pensamento pré-lógico ou do raciocínio pré-operatório de Piaget”. 

Isto explica seu caráter regressivo e semelhança com a magia. O fato de que a capacidade extra-sensorial das crianças parece superior à dos adultos indica que, efetivamente, todos nós nascemos com elas e que a pressão educacional e social tende a inibir suas manifestações.

Acidentes evitados inconscientemente

Alguns pesquisadores vêem na PES um poder relacionado com a sobrevivência. De fato, boa parte das premonições dão avisos de morte ou acidentes. Há quem pense que graças à PES poderiam ser evitadas algumas desgraças.

Nos anos 50, o investigador W.E. Cox realizou uma análise estatística dos acidentes ferroviários ocorridos durante vários anos nas viagens que partem de Chicago. Ele comprovou que o número de passageiros nos trens acidentados era sempre inferior ao das viagens normais. 

Por exemplo, no dia 11 de junho de 1952, o Georgian colidiu, tendo somente nove passageiros a bordo, enquanto que, nos seis dias que precederam o acidente, o mesmo transportou 35, 53, 48, 62 e 70 passageiros. 

É bem possível que, alertados por premonições inconscientes, muitos viajantes em potencial tenham desistido de embarcar. Um bom número de histórias de pessoas que evitaram tomar ônibus e aviões que colidiram ou caíram foi estudado.

Em muitas ocasiões, a premonição parece ter permitido que pessoas ganhassem fortunas em jogos de azar ou na bolsa de valores. Os parapsicólogos estudaram muitos casos nos quais os sonhos anunciaram o número sorteado ou o nome do cavalo vencedor. 

Os investigadores Targ e Harary ganharam altas somas assessorando, mediante estímulos à VR, investidores do mercado de valores norte-americano.

A PES e os negócios

A PES executiva é um fator importante para o triunfo no mundo dos negócios, onde é essencial tomar decisões acertadas. Isso é o que indica um estudo realizado pelos doutores Douglas Dean e John Mihalasky, da Escola de Engenharia da Universidade de Newark. 

Eles entrevistaram importantes executivos e estudaram as biografias de muitos outros. A pesquisa foi financiada, em parte, por Chester Carlson, inventor da técnica Xerox de reprodução gráfica, a quem experiências pessoais haviam convencido da existência da PES. 

A investigação demonstrou que diretores das companhias mais prósperas obtêm melhores resultados nos testes de premonição do que executivos de empresas medíocres. Os fundadores da General Motors e das cadeias de Hotéis Hilton e Holliday Inn, entre outros, atribuem seu êxito financeiro a muitas decisões instintivas.

São numerosas as histórias de inventores, escritores e artistas cujas criações e descobrimentos surgiram repentinamente, através de sonhos ou arrebatadoras inspirações. Einstein confessou que o desenvolvimento de suas revolucionárias teorias partiu de verdadeiras enxurradas de inspiração que ele era incapaz de explicar de onde vinham. 

O químico Kekulé compreendeu como se combinavam os átomos na formação da molécula de benzeno quando, num estado de semi-sonho, apareceu diante dele sua estrutura completa.

A máquina de costura não foi inventada até que Elias Howe sonhasse que tinha sido capturado por uma tribo selvagem que ameaçava matá-lo se não inventasse a máquina. Como ele não conseguia solucionar o principal problema técnico, os selvagens avançaram sobre ele com lanças esburacadas nas pontas. Eureka! A solução o fez despertar do pesadelo: deveria fazer com que o fio passasse através da ponta da agulha!

Amor à primeira vista

Certos cientistas estimam que o sucesso ou o fracasso dos casais tem muito a ver com a PES. Rhine observou que a conexão telepática é mais intensa entre pessoas que manifestam um sentimento mútuo de ternura ou mantêm relações sexuais satisfatórias. 

Nesses casos, a telepatia aumenta em seis vezes sua frequência habitual. Essa pesquisa foi realizada com 1.284 casais norte-americanos pela dra. Sinclair e indica que o famoso “amor à primeira vista” poderia ser um flash telepático. 

Somente 8,7 por cento dos casais que tinham problemas conjugais — cerca de 68 por cento dos pares estudados — asseguraram haver tido a sensação de “amor à primeira vista” quando se conheceram. Isto se reafirma com o fato de que 83 por cento dos casais felizes — cerca de 32 por cento do total — afirmaram ter sido inegavelmente invadidos por essa sensação.

O dr. Rex Stanford está convencido de que muitas pessoas utilizam a PES permanente e involuntariamente para rastrear ao seu redor informações úteis, conexões interpessoais ou objetos necessitados. 

Ainda que esta operação se efetue inconscientemente, a informação obtida influi em seus pensamentos e comportamento. Essa conclusão levou o dr. Stanford a elaborar um modelo teórico — conhecido como RIMP (Resposta Instrumental Mediatizada Psiquicamente) — sobre a forma como esse processo se desenvolve. 

Esse modelo explicaria a maneira como a PES contribui para o êxito financeiro e sentimental das pessoas:

— É provável que, inconscientemente, limitemos a consciência e o acesso à informação parapsíquica. Mas quando aprendermos a aceitar, compreender e manejar este precioso dom da Humanidade, quando deixarmos de trata-lo como algo exótico e proibido, talvez possamos descobrir o verdadeiro sentido da existência humana — opina o dr. Bernard Gittelson.

Temor e aceitação

Tudo indica que as faculdades extra-sensoriais podem permitir que ampliemos a compreensão de nós mesmos e de nosso nível de consciência, ampliando os horizontes da Humanidade. Por que, então, ao invés de inibi-las, não as utilizamos ativamente em nossa vida cotidiana? 

A explicação mais clara é que, por não conhecermos a natureza exata desses fenômenos, que não se encaixam em nosso atual conhecimento científico, tenhamos medo de utilizá-los, encarando-os como irracionais e até mesmo anti-sociais. 

A PES questiona nossa cômoda mentalidade espaço-temporal, causalista e determinista, colocando-nos à beira de um verdadeiro abismo que ameaça nossas certezas. 

Além disso, tememos que, pelas nossas habilidades extra-sensoriais, possamos nos sentir diferentes e marginalizados, já que ninguém gostaria que seus segredos e pensamentos mais íntimos fossem devassados. 

Alguns conhecidos videntes chegaram mesmo a reprimir suas visões para que pudessem ter uma vida mais adequada ao que se considera normal.

Mas esse temor é injustificado, pois parece que a PES é muito limitada e geralmente nem sempre atua de acordo com a “vontade do freguês”. Os pesquisadores acreditam que somente é possível obter-se informações sobre alguém através da PES se a outra pessoa está disposta a dá-las.

A existência da percepção extra-sensorial já fez com que muita gente divagasse e filosofasse sobre o assunto. Muitos dizem que isso seria a prova de que existe uma consciência transcendente, capaz de manifestar-se à margem das limitações do mundo material. 

Semelhante conclusão é, com certeza, o que mais irrita os céticos, que denunciam insistentemente o caráter supersticioso da moderna crença nos fenômenos paranormais. 

Mas pouco importam seus argumentos, nem a validade das conclusões filosóficas ou científicas dessa convicção para os que encontram na PES uma explicação para o sentido da existência. 

Se as faculdades extra-sensoriais nos permitem viver na certeza de que algo transcende a realidade física, não sendo a morte o final de tudo, isso pode ser de imenso alcance social para a Humanidade.


E você, tem usado o seu sexto sentido? Deixe aqui os seus comentários.

Um abraço e até o próximo post.